GenZ: quando vamos começar a criar soluções para a chegada da geração no mercado de trabalho?

GERAÇÃO Z

Toda semana leio o aparato de notícias sobre GenZ que saem na imprensa. Essa semana caiu a ficha de algo óbvio, mas que precisa ser dito. De dez matérias que o Google Alerts enviou, seis falavam de comportamentos da GenZ de forma pejorativa ou problemática. Duas falavam de tendências de consumo da geração – tema de alta relevância e, coincidência ou não, eram inovações americanas. O mercado de lá tem se preparado para esse novo consumo.

Desafios, enfrentar, conflito, essas são as palavras mais relacionadas à temática.

A GenZ é um problema – é o que se conclui. É assim que temos visto, temos falado em mesas de Happy Hour e temos lido na imprensa, o que reforça uma ideia já pré-concebida. Ok, que seja, então (apesar de que discordo). Diante de problema, que venham as soluções. E cadê as soluções?

Quando sairemos da fase de analisar a GenZ, fazer pesquisas sobre a GenZ, e vamos começar a criar soluções seja de mercado, seja de contratação, seja de desenvolvimento para acolher e inserir essa geração no mercado de trabalho e consumo?

Relembro que no auge da sua formação acadêmica, a universidade (aos privilegiados que acessam essa instituição), esse jovem de 20 anos estava em aulas online na Pandemia Covid. Se você conhece um jovem ou adolescente que viveu esse momento grave do mundo em casa, sabe as consequências que isso trouxe para sua formação e forma de existir.

Uma das matérias, do Portal Administradores, falava “Sem flope: oportunidades e desafios no varejo físico com a Geração Z”. O flope real é diante de nós: ignorar o que não pode ser ignorado, profissionais mais jovens que entram no mercado de trabalho e que, pelo curso natural do tempo, serão nossos sucessores. O flope está aí. Cai quem quer.

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