Uma reflexão sobre as temáticas de mercado de trabalho que estão em pauta nas redes sociais essa semana.
– Escala 6×1
– Home office versus presencial
– Aumento da pejotização
– Viralizações nas redes sociais demonizando a CLT
– Exaustão e burnout entre funcionários
– Programas assistenciais do governo – supostamente não querem mais trabalhar
– Jogos de azar como promessa de progresso financeiro
Para além desses temas relacionados ao mercado de trabalho, existe um problemão que ninguém quer falar muito sobre: a dificuldade de contratar pessoas e de formar sucessores.
Quanto maior o número de vagas e o prazo, mais a galera de seleção se retorce na cadeira pensando “como vou achar esses perfis?”.
Empresas:
👉🏼 como resolveremos um problema de falta de atratividade no que oferecemos, insistindo em formatos de trabalho que oferecem cada vez menos? O que tá sendo ofertado, já não apetece a quem tá entrando no mercado .
👉🏼 Vocês acompanham as trends do Tiktok relacionadas ao mercado do trabalho?
Vão mesmo preencher todas as vagas que surgirão buscando só os fortes e falando mal dos fracos? Sem nem saber ao certo se os critérios estão justos?
São muitas questões em debate. Há pesquisas e análises macro econômicas aos montes para analisá-las. Não são os dados o que precisamos para tomar decisões mais acertadas e rápidas? Não é isso que mostra a nova ordem dos negócios? Pois que usemos esses dados para analisar o mercado de trabalho.
Os impactos dessas decisões são claros também: Folha de Pagamento. Ok. Mas estamos medindo os custos ocultos? Estamos olhando além do botton line da folha de pagamentos?
👉🏼 Faltas não justificadas, afastamentos, alta rotatividade, perdas por quebras de rotinas operacionais.
É possível coletar dados para medir todas essas ocorrências. Se precisamos olhar para os dados, pergunto: temos todos os dados na mesa mesmo? People Analytics está em dia? Estamos seguros disso? Estamos cruzando os dados?
👉🏼 Quando vi um movimento cobrando Deputados por assinarem a PEC do fim da escala 6×1, fiquei feliz por ver o Brasil fazendo política do jeito que acredito tem que ser: cobrando o Parlamento, nossos representantes mais diretos.
Diante dessas questões todas, convido você, empreendedor, a olhar para aquilo que os dados nem sempre mostram: as dores e necessidades de quem está diariamente ajudando a construir o seu negócio.